quinta-feira, 30 de junho de 2011

A NOVA ESCRAVIDÃO

O QUE É O PLANO DE AUSTERIDADE?

O plano de austeridade é um pacote de medidas impostas pelo FMI e UNIÃO EUROPÉIA ao governo grego. Trata-se de uma série de cortes de gastos em todos os setores COMO GARANTIA do pagamento do empréstimo a ser concedido por eles.

A principal autoridade econômica da União Européia, Olli Rech, ressaltou que qualquer outra assistência para o país endividado DEPENDE DE O PARLAMENTO ADOTAR O PROGRAMA DE CORTE DOS GASTOS, AUMENTO DE IMPOSTOS E PRIVATIZAÇÕES. A adoção deste plano que começou a ser debatido ontem e será votado hoje no parlamento grego, está levando toda a sociedade as ruas EM PROTESTO, porque sabem da ESCRAVIDÃO ANUNCIADA a que será submetido o país caso a proposta seja realmente aprovada.

As mobilizações e protestos têm sido intenso durante toda a semana, mais uma vez A SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA E A JUVENTUDE tomaram as ruas de Athenas, QUERENDO OUTRA ALTERNATIVA À CRISE.


Na foto a marcha dos sindicatos anunciando GREVE GERAL CONTRA a aceitação do plano.



Minha reflexão se debruça sobre este trágico cenário. No governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) a dívida brasileira com o Fundo Monetário Internacional (FMI) só aumentava, chegamos a dever 60% do Produto Interno Bruto (PIB) do nosso país.

SE NÃO FOSSE A MUDANÇA DE GOVERNO SERÍAMOS NÓS A GRÉCIA DE HOJE.

E mesmo contra todas as adversidades, CONSEGUIMOS com o GOVERNO LULA, saír da situação de devedor para credor. O BRASIL MOSTROU AO MUNDO QUE COM FORÇA DE VONTADE, ALIADA AO FORTALECIMENTO DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS, DISTRIBUIÇÃO DE RENDA, COMBATE AS DESIGUALDADES SOCIAIS, nosso país superou o desafio e está conseguindo fazer da nação o PAÍS DAS OPORTUNIDADES.
Nós brasileiros encontramos uma saída, porque sempre há saída, e por isso, OFERECEMOS TODA NOSSA SOLIDARIEDADE à população grega. E esperamos que seus dirigente tenham a serenidade e o compromisso de apontarem outra alternativa que não seja à escravidão.
Continuem firmes na luta!

                                                                                                                                   Por Bruno Leão

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