terça-feira, 21 de junho de 2011

JATENE PERSEGUE SERVIDORES ESTADUAIS EM IPIXUNA DO PARÁ

Recebi dos companheiros do Município de Ipixuna do Pará esta nota de repúdio contra a perseguição do Governo Jatene aos funcionários concursados do Estado da SEDUC e EMATER. Quando deputada estadual tive uma atuação grande naquele município e conheço os profissionais que estão sendo perseguidos´como dedicados e competentes, por isso reproduzo esta nota.

Manifesto contra a política do Governo do Sr. Jatene, Governador do Estado do Pará, em sua perseguição a servidores que prestam seus serviços dignamente e estão sendo execrados por sua posição político-partidária.

NOTA DE REPÚDIO À PERSEGUIÇÃO POLÍTICA DO GOVERNO JATENE
Os vereadores (as) do PT e do PC do B de Ipixuna do Pará repudiam a perseguição política do governo Jatene lançada contra os profissionais concursados do Estado que exercem dignamente seu ofício em nosso município.
Já no primeiro semestre de exercício do governo Jatene, foi transferido sem nenhuma justificativa o senhor Ailton Santana, que há mais de 20 anos vinha atuando de forma exemplar frente à Emater de Ipixuna, sendo de igual forma transferido o seu colega de trabalho Professor Neto.
No dia 07 de Junho de 2011 chega à Escola Estadual Adélia Carvalho um documento determinando a transferência para outras cidades as profissionais concursadas: Claudecy do Amaral Silva; Íris Nara Amaral da Silva e Silvia Carmo de Almeida.
Está claro que a motivação das referidas transferências é puramente política e que esta decisão é um exemplo clássico de desrespeito aos procedimentos legais, além de abuso de poder, perseguição política e pessoal.
Esta ordem arbitrária desrespeita não só as funcionárias que o Estado quer transferir, mas também a comunidade escolar, que perderia três profissionais que contribuem efetivamente para o bom andamento da escola. Sendo que não há quem as substitua.
Os pais, alunos, funcionários, professores e direção da escola nada têm contra estas profissionais. Tanto isto é verdade, que o pedido de transferência não partiu da direção da escola e sim, da Casa Civil da Governadoria (18/03/2011; protocolo: 415731/2011).
A proporção da perseguição política de tão intensa se transformou em ódio e esquizofrenia por parte daqueles que articularam esta infame tentativa de exílio em plena democracia. Prova disto é a mensagem de ameaça que professora Iris Nara recebeu em seu celular justamente no dia da expedição do documento da Casa Civil (18/03/2011).
Sabemos que esta determinação de transferência foi articulada por um pequeno grupo político local que por não ter competência profissional, ética e dignidade não trata a educação com seriedade e sim como simples instrumento para fazer politicagem.
Mas este ato ilegal e arbitrário não se concretizará, pois já foi dada entrada no Fórum de Aurora do Pará um pedido de mandado de segurança, através do qual esperamos que a Juíza autorize as profissionais perseguidas continuarem a exercer suas funções na Escola Adélia Carvalho Sodré, até que esta infundada e arbitrária determinação seja anulada.
Não nos calaremos diante desta injustiça até que estas profissionais tenham de volta o direito de trabalhar no município o qual estão estabilizadas. Direito este conquistado de forma digna por meio de concurso público.